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Polícia Quarta-feira, 10 de Setembro de 2025, 08:24 - A | A

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Quarta-feira, 10 de Setembro de 2025, 08h:24 - A | A

IMPÉRIO DEIXADO POR WT

Saiba quem é 'herdeiro' do CV que entrou na mira da Polícia Civil

Joseph Ibrahim Khargy Junior foi identificado como sucessor do tesoureiro WT e alvo da Operação Tempo Extra, que mira tráfico e lavagem de dinheiro

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Depois da prisão do tesoureiro do Comando Vermelho Paulo Witer Farias Paelo, o WT, outro faccionado assumiu o controle da organização criminosa comandada por ele. Trata-se de Joseph Ibrahim Khargy Junior, conhecido como herdeiro do esquema. Ele foi alvo da Operação Tempo Extra, deflagrada pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (10).

De acordo com a Polícia Civil, o herdeiro ficou responsável por “ritmar” uma área em Cuiabá, ou seja, organizar e coordenar operações de distribuição e vendas de drogas, bem como o cadastro de contribuintes comparsas em favor do grupo, com o objetivo de aperfeiçoar os ganhos e minimizar os riscos de prejuízos.

As investigações apontaram que Joseph desempenhava um papel estratégico na reestruturação financeira da facção após os bloqueios e prisões da Operação Apito Final, além de ser responsável por auxiliar na fuga de comparsas, atuando como suporte logístico de criminosos. 

Mesmo com a prisão do líder, o grupo continuou com as atividades criminosas, com o objetivo de lavar dinheiro proveniente dos crimes, por meio da movimentação de recursos ilícitos, inclusive por meio de empresas de fachada e aquisição de veículos de alto valor.

Na ação, são cumpridas 15 ordens judiciais expedidas pelo Núcleo de Justiça 4.0 do Juízo das Garantias, sendo um mandado de prisão preventiva, 10 mandados de busca e apreensão, três de sequestro de veículos e uma suspensão de atividade econômica, além de bloqueios de valores em contas bancárias, no valor de R$ 1 milhão. 

APITO FINAL

Deflagrada em abril de 2024 pela Polícia Civil, por meio da GCCO/Draco, a Operação Apito Final revelou um esquema de lavagem de dinheiro estimado em mais de R$ 65 milhões. Na ocasião, foram cumpridas 54 ordens judiciais, incluindo o sequestro de 45 veículos e a indisponibilidade de 33 imóveis.

A investigação, realizada ao longo de dois anos, apontou que o alvo principal utilizava diversas pessoas — entre amigos, familiares e advogados que atuavam como ‘laranjas’ — para adquirir imóveis, comprar e vender carros e atuar na locação de veículos com o dinheiro das práticas criminosas.  

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