O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, fechou em alta de 0,03%, a 97,516 pontos. Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o dólar subia a 146,66 ienes, o euro avançava a US$ 1,1726 e a libra tinha baixa, a US$ 1,3589. A moeda americana também se desvalorizava a 941,78 pesos chilenos diante da disparada do cobre no mercado internacional com a nova tarifa de Trump sobre o metal.
A queda da libra para uma baixa de duas semanas em relação ao dólar se deve a uma recuperação da moeda dos EUA e o aumento das preocupações fiscais do Reino Unido, dizem os analistas da Monex Europe. A divisa americana sobe com a esperança de acordos comerciais, já que Trump confirmou uma extensão de três semanas do prazo das negociações, até 1º de agosto, acrescenta a empresa de câmbio britânica.
O republicano ainda revelou hoje que algumas taxas podem chegar a 70%. "Posso ir além com as tarifas", disse, mas ponderou que ele "poderia ter sido muito mais rigoroso". O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, pontuou que o mandatário deve enviar entre 15 e 20 cartas adicionais nos próximos dois dias informando as tarifas às quais os países estarão sujeitos.
Ainda no radar de política comercial, a ameaça do presidente dos EUA de impor uma taxa adicional de 10% contra os países que se alinham com o Brics representa um risco para o dólar, afirma o Commerzbank. Washington também poderia usar sanções para instituir sua estratégia, o que aumentaria excessivamente o custo do uso da moeda americana nas transações, pontua o banco alemão.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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