O rebaixamento, de acordo com a Moody's, reflete o aumento de mais de uma década da dívida do governo e dos índices de pagamento de juros para níveis significativamente mais altos do que os de soberanos com classificação semelhante.
"As sucessivas administrações e o Congresso dos EUA não conseguiram chegar a um acordo sobre medidas para reverter a tendência de grandes déficits fiscais anuais e custos de juros crescentes. Não acreditamos que reduções plurianuais significativas nos gastos obrigatórios e nos déficits resultarão das atuais propostas em consideração", explica a agência de classificação de risco.
A Moody's aponta, na próxima década, déficits maiores à medida que os gastos com direitos aumentam, enquanto a receita do governo permanece praticamente estável.
"Prevemos que o ônus da dívida federal dos EUA aumentará para cerca de 134% do PIB até 2035, em comparação com 98% em 2024", diz a agência, acrescentando que, apesar de desacelerar no curto prazo, o crescimento do PIB de longo prazo dos EUA não deve ser afetado de forma significativa pelas tarifas.
A perspectiva estável reflete os pontos fortes de crédito excepcionais, incluindo o dólar como moeda reserve dominante, e a Moody's espera que o país continue com seu longo histórico de política monetária eficaz, liderada por um Federal Reserve (Fed) independente.
Os tetos de longo prazo em moeda local e estrangeira dos EUA permanecem em 'Aaa'.
(Com Agência Estado)
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