Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 2,39% (US$ 1,55), a US$ 63,25 o barril. Já o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 2,23% (US$ 1,52), a US$ 66,70 o barril.
O mercado acompanha de perto as ações de Trump, como a tarifa adicional de 25% sobre a Índia devido às compras de petróleo russo, que pode gerar interrupções temporárias nos fluxos da commodity, e ameaças de sanções a outros países, elevando o temor sobre a disponibilidade futura de petróleo.
"Olhando à frente, a combinação de tensões comerciais, riscos geopolíticos e sinais de uma economia americana mais fraca provavelmente manterá o petróleo negociando em uma faixa estreita, com volatilidade de curto prazo ligada a decisões sobre tarifas e negociações de cessar-fogo", afirma a analista da MUFG Soojin Kim.
Para a Tickmill, mesmo com o recuo desta terça, "o mercado continua sensível a desdobramentos geopolíticos e mudanças de política". A instituição pontua que a ameaça de Trump de tarifas sobre produtos indianos, "devido à continuação das compras de petróleo russo, mantém os traders cautelosos".
Dados de estoque, que serão divulgados na quarta-feira pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) podem pressionar os preços para cima caso haja nova redução nas reservas de petróleo dos EUA, "enquanto um aumento inesperado poderia pesar sobre o mercado", completa.
Os preços do petróleo seguem pressionados, refletindo preocupações com a oferta global, segundo analistas do Saxo Bank. Eles afirmam que o "foco permanece no confronto de Trump com o Federal Reserve (Fed) e em potenciais mudanças na oferta, à medida que os EUA ameaçam dobrar tarifas sobre importações indianas em resposta às compras de petróleo russo".
Durante reunião de gabinete realizada nesta terça-feira, Trump estimou ainda que os preços de petróleo devem cair abaixo da barreira de US$ 60 o barril "em breve".
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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