"Acredito que o PIB potencial subiu de 1,5% no passado para algo perto de 2% ou acima", disse, ponderando que ainda assim o valor é muito abaixo do que o País cresceu nos últimos anos.
A economista observa que o mercado financeiro subestimou o crescimento da atividade econômica do Brasil nos últimos quatro anos, e que é preciso avaliar se não há algo mais estrutural acontecendo na economia e que possa explicar isso.
Salvo a Argentina nos últimos dois anos, não há economia que tenha avançado tanto com reformas estruturais desde 2016 quanto o Brasil, segundo Fernandez. "É insuficiente? Claro que é insuficiente, mas avançamos bastante", afirmou. Ela acrescenta que muitas das reformas são difíceis de mensurar, por exemplo o impacto do Pix, da revolução tecnológica no PIB potencial, visto que o sistema de pagamentos instantâneo do BC não foi feito em outro país.
As declarações foram dadas no painel Perspectivas dos Economistas para Brasil, durante a 26ª Conferência Anual do Santander.
(Com Agência Estado)
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