O clube ouviu da CBF que a entidade irá pedir autorização à Fifa para a liberação do áudio. De acordo com a confederação, essa autorização é necessário porque o VAR não recomendou a revisão da decisão do árbitro em campo em nenhum dos lances controversos.
O protocolo do VAR da CBF determina que só podem ser divulgados áudios de jogadas analisadas pelo árbitro de campo no monitor. Não foi o caso de nenhum lance do clássico reclamado pelo São Paulo no ofício em que enviou à CBF. Se, durante a checagem, os árbitros de vídeo concordarem com a decisão do campo, o áudio não é divulgado.
O São Paulo se queixa de cinco lances: expulsão de Andreas Pereira por falta em Marcos Antônio; suposto pênalti de Allan em Tapia; possível falta em Tapia na origem do primeiro gol do Palmeiras; cotovelada e pisão de Gustavo Gómez em Tapia, em jogadas distintas; "carrinho desproporcional" de Raphael Veiga em Enzo Dias.
"Vamos reconhecer com a demonstração desse áudio do VAR que a nossa arbitragem está chegando ao fundo do poço. E que mostrar esse áudio é o começo de uma mudança", afirmou Julio Casares, presidente do São Paulo.
Ele conversou por telefone com o presidente da CBF, Samir Xaud, ainda no domingo, e com o coordenador-geral da Comissão de Arbitragem da CBF, Rodrigo Cintra.
Cintra, e o gerente técnico do VAR, Péricles Bassols, deram explicações a Rui Costa, executivo do São Paulo, que representou o clube em uma reunião online na segunda-feira.
Com a derrota, de virada, o São Paulo permaneceu com 38 pontos e fica cada vez mais distante do grupo dos seis que garantem vaga na próxima edição da Libertadores.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.