O pecuarista Osvaldo Lizot tenta reaver cerca de R$ 75 mil pagos ao advogado Roberto Zampieri, assassinado em dezembro de 2023, em Cuiabá. Na ação, o produtor questiona supostas cobranças abusivas num litígio envolvendo uma propriedade em Brasnorte (589 km de Cuiabá). Ele também alega que Zampieri o teria ludibriado para pagar R$ 500 mil, o que motivou a quebra do contrato.
Na ação, Lizot relata que Roberto Zampieri aceitou a causa cobrando R$ 150 mil a título de honorários advocatícios, dos quais R$ 75 mil foram pagos. A outra metade deveria ser quitada ao final do litígio.
No decorrer do processo, o advogado teria requisitado do cliente a quantia R$ 500 mil sob a justificativa de que se tratava de um caução determinado pela Justiça. O pecuarista, porém, descobriu que o juiz do caso nunca emitiu despacho nesse sentido.
Diante da quebra de confiança, segundo Lizot, ele optou por rescindir o contrato com Zampieri e acionou a Justiça para cobrar os R$ 500 mil. Em contrapartida, o advogado também moveu ação extrajudicial contra o pecuarista, requerendo cerca de R$ 88 mil pela quebra contratual.
Osvaldo Lizot procurou o Judiciário mais uma vez alegando abusividade no contrato. Além de se ver livre da cobrança do advogado, o pecuarista também pediu indenização no valor de 50 salários minímos pelo suposto dano moral sofrido com a apropriação indevida dos R$ 500 mil. Requereu ainda que Zampieri fosse condenado a pagar a ele a multa contratual atribuindo ao advogado a culpa pelo fim do contrato.
No dia 23 de abril, a juíza Melissa de Lima Araújo determinou a intimação do espólio do advogado nos autos e suspendeu o processo pelo prazo de seis meses, devido à morte de Roberto Zampieri.
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