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Justiça Sexta-feira, 27 de Junho de 2025, 10:20 - A | A

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Sexta-feira, 27 de Junho de 2025, 10h:20 - A | A

CASO RENATO NERY

Justiça autoriza transferência de assassino de advogado do Raio 8 para ala evangélica

Alex argumentou sofrer constrangimentos por dividir espaço com lideranças de facções criminosas

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O juiz Francisco Ney Gaíva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, autorizou, nesta quarta-feira (25) a transferência do caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva do Raio 8, área de segurança máxima, para a o raio destinado a detentos evangélicos da Penitenciária Central do Estado (PCE). Alex é o assassino confesso do advogado Renato Nery, morto com diversos tiros em frente ao seu escritório no dia 5 de julho de 2024.

O pedido foi apresentado pela defesa do caseiro, sob o argumento de que o acusado estaria sofrendo constrangimentos por dividir espaço com lideranças de facções criminosas no isolamento e que a transferência para a ala evangélica contribuiria com sua integridade física e processo de ressocialização.

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) deu parecer favorável à solicitação, destacando que as investigações policiais já foram concluídas e que não há mais justificativas para a permanência do acusado em regime de isolamento. O delegado responsável pelo caso, Caio Fernando Alvares de Albuquerque, também reconheceu que não há necessidade de manutenção da medida cautelar extrema.

O juiz fundamentou a decisão nos princípios da proporcionalidade e da dignidade da pessoa humana, ressaltando que o isolamento é medida excepcional que só deve se manter enquanto necessário à segurança do preso ou à eficácia das investigações.

“Com efeito, o recolhimento em regime de isolamento é medida excepcional que deve perdurar somente enquanto necessário para assegurar a eficácia da investigação ou a segurança do próprio custodiado. Cessados os motivos ensejadores de tal medida, não se justifica sua manutenção, em observância aos princípios da proporcionalidade e da dignidade da pessoa humana”, finalizou o juiz.

Em maio de 2025, em depoimento às autoridades, confessou que recebeu R$ 150 mil pelo serviço pelos supostos mandantes do crime, o casal Julinere Goulart Bento e César Jorge Sechi, de Primavera do Leste (235 km de Cuiabá). Para o assassinato ele comprou uma pistola por R$ 1,5 mil que possuía um dispositivo acoplado que permitiria uma “rajada de balas” com um único disparo.

Além do caseiro, quatro policiais militares da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) foram denunciados por pertencerem a uma organização criminosa que participaram da execução. Eles são acusados de simular um confronto policial para encobrir a arma utilizada por Alex.

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