O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) se manifestou contra o pedido da defesa de Fábio Teixeira Santin para converter sua prisão preventiva em prisão domiciliar. Ele é suspeito de matar sua companheira, a psicóloga Janaina Carla Portela Santin, de 43 anos, no dia 16 de junho em Sinop (500 km de Cuiabá) e simulado ter sido suicídio.
No parecer apresentado à Justiça, o MP destacou que continuam presentes os requisitos que justificaram a prisão, previstos no Código de Processo Penal. São eles, os indícios claros do crime e riscos à ordem pública.
A defesa se baseou em três pontos principais. O fato de ele ter um filho de 5 anos que precisa de seus cuidados, cuja mãe ele é suspeito de matar, ter bons antecedentes, além de sofrer de enxaqueca.
A manifestação do MP reforça que a prisão preventiva de Santin deve ser mantida para garantir a efetividade das investigações e a segurança pública. A decisão caberá à juíza Rosângela Zacarkim dos Santos, de Segunda Vara Criminal de Sinop.
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O CRIME
Janaina Carla Portela Santin foi encontrada morta com um tiro na cabeça, na noite de segunda-feira (16), em Sinop. Fábio também foi baleado. Inicialmente, o caso foi tratado como suicídio.
No entanto, o delegado Ugo Mendonça encontrou divergências no depoimento de Fábio. Então, colheu novas provas e descartou a hipótese de suicídio, dando voz de prisão para o suspeito. A motivação do crime continua a ser investigada. No dia seguinte (17), após a audiência de custódia, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva.
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