A Polícia Civil de Mato Grosso participou, nesta terça-feira (9), da Operação Oliveira, deflagrada para combater uma associação criminosa especializada em estelionato eletrônico, que teria como principal golpe o uso da fraude do “falso parente”. A ação foi coordenada pela Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (Decor), com apoio das Polícias Civis do Mato Grosso e do Rio de Janeiro.
As diligências ocorreram simultaneamente nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger (MT), e em Niterói (RJ). A operação contou com a participação de mais de 50 policiais civis dos três estados.
As investigações começaram após um casal de idosos do Pará perder mais de R$ 50 mil ao cair no golpe do falso parente — quando os criminosos se passam por familiares da vítima, geralmente por mensagens de celular ou aplicativos de conversa, pedindo transferências de dinheiro.
Durante as apurações, autorizadas judicialmente, foram colhidas provas de que os investigados integram uma organização criminosa voltada à prática reiterada de fraudes eletrônicas e ocultação de ativos, utilizando contas bancárias de terceiros obtidas por meio de dados pessoais.
Segundo a Polícia Civil, há indícios de vínculos de alguns investigados com facções criminosas de atuação nacional, inclusive em Mato Grosso. A suspeita é de que essas organizações estejam por trás da movimentação dos valores obtidos por meio de golpes.
A operação resultou na apreensão de diversos aparelhos eletrônicos e no bloqueio de contas bancárias, com o objetivo de reparar os danos causados às vítimas. As provas coletadas auxiliarão na identificação individual de cada envolvido e na análise financeira dos investigados.
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