O governador Mauro Mendes (UB) colocou pressão nas empresas que executam as obras do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) e garantiu que haverão consequências caso ocorram atrasos na entrega do modal. As declarações ocorreram nesta sexta-feira (25) durante inauguração do gasoduto do Distrito Industrial.
"O contrato é claro. Eu não conheço os detalhes do dia a dia, mas ele precisa ser cumprido. Se não for, haverá consequências", disparou Mauro.
O governador também explicou que o Estado gerencia atualmente mais de mil contratos simultaneamente, o que inviabiliza sua supervisão direta sobre cada um deles. Ainda assim, garantiu que a equipe técnica está atenta à execução das etapas e que o cronograma precisa ser seguido conforme estabelecido em contrato.
O governador finalizou destacando que a fiscalização contratual será aplicada rigorosamente. “Contrato é contrato”, resumiu Mendes, sinalizando que o Estado não aceitará atrasos injustificados na execução da obra.
O CONTRATO
Depois do impasse com o primeiro consórcio pelo reiterado descumprimento do contrato, o Governo de Mato Grosso assinou a ordem de serviço com o Consórcio Integra BRT no dia 26 de junho de 2025, conforme publicação no Diário Oficial. O consórcio é o responsável pela conclusão do primeiro lote das obras do BRT, com investimento de R$ 155,1 milhões e prazo de 180 dias para execução a partir da data de publicação.
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De acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), o trecho contemplado liga a Avenida do CPA, em Cuiabá, até o novo terminal de passageiros, em Várzea Grande.
Estão incluídas no contrato: Trecho da Avenida do CPA, entre o Viaduto da Sefaz e a Defensoria Pública; Trecho da Avenida Tenente-Coronel Duarte, entre o CREA e a ponte Júlio Müller; Trecho em Várzea Grande, entre o Aeroporto Marechal Rondon e o novo terminal de passageiros; Obras de drenagem na Avenida Tenente-Coronel Duarte, próximo ao Shopping Popular, para resolver problemas recorrentes de alagamentos.
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