O pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Reginaldo Teixeira (Novo), revelou ao HNT a articulação de um "blocão" da direita para vencer as eleições municipais. A ideia foi vendida por seu oponente, o deputado federal Abilio Brunini (PL). Ele tentou cooptar Reginaldo e outros cabeças de chapa de partidos conservadores para uma coligação neste primeiro turno. Reginaldo demonstrou simpatia a proposta, porém, não para esse momento, mas no segundo turno. Simpatizante da sigla de Abilio por ser a mesma do ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), o pré-candidato do Novo afiançou o seu apoio ao deputado caso não avance na disputa pelo Alencastro.
O nome de Reginaldo também chegou a ser ventilado como um possível vice na chapa de Abilio. Mas ele afirmou que não é uma possibilidade cogitada pelo Novo.
"Eu tive uma conversa com Abilio há um tempo atrás, mas não teve nenhuma tratativa de vice. Era mais uma conversa informal no sentido da gente fazer uma união dos partidos de direita e formar um grande bloco para a gente chegar vencedor. Foi no sentido de uma composição e estutruração de grupo. Outras pessoas já fizeram isso de se unirem nessa pré-campanha, fazer a união dos partidos, mas isso não foi à frente", explicou Reginaldo Teixeira com exclusividade ao HiperNotícias.
Essa é a primeira candidatura de Reginaldo, mais atuante no campo empresarial. Ele afirmou que outros partidos o sondaram para vice, mas a sigla mantém o "plano A".
"O Novo é assim, o candidato não faz parte da diretoria do partido. Quem faz parte da diretoria, presidente e vice-presidente, não pode ser candidato. Então, as questões partidárias quem define é o partido. Já tivemos conversas com vários partidos e algumas foram para convidar a gente para vice", contou o pré-candidato à Prefeitura.
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APOIO NO SEGUNDO TURNO
As pesquisas não mostram o avanço de Reginal Teixeira para o segundo turno. Entre os pré-candidato Eduardo Botelho (União Brasil), Lúdio Cabral (PT) e Abilio, todos mencionados como os prováveis nomes a estar nessa etapa, a aliança mais propensa do Novo é com o deputado do PL.
"Apesar de não ter muita clareza sobre esse cenário, se analisarmos o perfil do NOVO, que é um partido de direita, um partido liberal pela questão econômica, nossa tendência é apoiar mais os partidos de direita. Em um eventual segundo turno, o partido, achando coerente, será um partido mais ligado a direita que seria o Abilio, a gente não tem nenhuma dúvida disso", adiantou Reginaldo.
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