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Cidades Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 17:44 - A | A

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Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 17h:44 - A | A

FESTIVAL EM CUIABÁ

Baguncinha atrai multidão e reforça proposta de ocupação de espaços públicos

Edição 2025 contou com mais de 5 mil participantes e presença de artistas locais e nacionais

DA REDAÇÃO

Mais de cinco mil pessoas acompanharam o show da cantora Liniker, eleita “Artista do Ano” pelo Prêmio Multishow, no último sábado (12), durante a realização do “Baguncinha, o Festival”, em Cuiabá. O evento teve como proposta a valorização da diversidade cultural brasileira e a promoção de artistas regionais, com uma programação que contemplou gêneros variados e diferentes manifestações artísticas.

Além de Liniker, o festival contou com apresentações de artistas locais como Sépiazul, DJ Kuririn, MC Mestrão, MC Dinero e Pacha Ana. Atrações nacionais como Djonga também fizeram parte do line-up, assim como DJs e músicos que animaram o palco eletrônico.

Com uma programação multicultural, o festival também ofereceu feira de economia criativa, atividades gratuitas de vivência com skate e acesso democrático ao evento. A DJ Pri Pires foi uma das representantes locais e destacou o objetivo de promover ritmos brasileiros em sua apresentação. “Gosto de tocar 'Brasilidades', porque ainda falta valorização da cultura local e não há muitos DJs desse gênero”, comentou.

A cantora e compositora Pacha Ana, recentemente premiada como “Melhor Artista de Hip Hop Feminino do Brasil” pelo Profissionais da Música, apresentou o projeto “Motumbá”, com composições que reverenciam orixás de religiões de matriz africana. “Fazer parte disso é mostrar minha arte, é dizer que estamos aqui, estamos vivos e estamos produzindo”, afirmou.

Um dos nomes mais conhecidos do rap nacional, Djonga subiu ao palco após um período de pausa nas apresentações. Durante o show, destacou a importância de combater o racismo e elogiou o público cuiabano. “Estamos voltando agora para a estrada e abrir aqui foi legal, com essa energia da galera. É um lugar que a gente vem pouco. Conversando com os organizadores, soube das dificuldades em realizar um festival como esse. Participar disso é mais importante do que parece”, disse.

Mais de 650 ingressos sociais distribuídos

Em alinhamento com o compromisso de inclusão e acesso à cultura, o festival distribuiu mais de 650 ingressos sociais. Entre os públicos contemplados estavam 100 estudantes dos cursos de Turismo, Comunicação e Eventos do Instituto Federal de Mato Grosso; 162 pessoas pela chamada “Lista Trans”; e 60 vencedores do 2º Prêmio de Rap Tchapa e Cruz. Também foram disponibilizados 139 ingressos para pessoas com deficiência (PCDs), além de 113 convites para acompanhantes.

Outros 110 ingressos foram destinados a representantes de expressões artísticas e esportivas locais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel/MT). A Associação de Familiares e Pessoas com Síndrome de Down também recebeu ingressos. Segundo os organizadores, a ação busca ampliar a diversidade de público e garantir ocupação equitativa de espaços públicos como a Arena Pantanal.

Atrasos e cancelamento de show

Apesar da ampla programação, o evento enfrentou atrasos nas transições de palco, o que resultou no cancelamento do show da banda Calorosa. O produtor geral do festival, Henrique Taveira, atribuiu o problema a questões técnicas. “Buscamos valorizar a produção local com uma programação extensa, mas enfrentamos intercorrências de tempo nas trocas de palco. É nosso desejo contemplar o maior número possível de artistas, mesmo cientes das limitações. Nas próximas edições, talvez seja necessário reduzir o volume de atrações para evitar situações como essa”, explicou.

Lucas Oliveira, diretor do Grupo SUMAC, também se manifestou. “Lamentamos o ocorrido, principalmente por se tratar da Calorosa, uma banda que admiramos e que esteve presente em outras edições. Infelizmente, falhas acontecem em festivais de grande porte, nacionais ou internacionais. Vamos trabalhar para evitar que isso se repita no próximo ano”, disse.

Sobre o Baguncinha, o Festival 2025

Mais do que um evento musical, o Baguncinha se apresenta como um movimento coletivo de resistência cultural, diversidade e valorização da identidade cuiabana. O festival se consolida como espaço de celebração e fortalecimento das juventudes de Mato Grosso.

O evento é realizado pela Ápice Produções e Casa Sumac. Os patrocinadores desta edição incluem a Cooperativa Sicredi, Cervejaria Petra, TNT, Beats e Guaraná Antártica. O festival também conta com apoio de Color Gin, Stamp e parcerias com a Secel-MT, Observatório de Cultura de Mato Grosso, Potências Negras e Herdeiras do Quariterê.

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