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Cidades Terça-feira, 04 de Novembro de 2025, 11:35 - A | A

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Terça-feira, 04 de Novembro de 2025, 11h:35 - A | A

MAIS DE 300 ASSINATURAS

Crise na Unimed Cuiabá: cooperados pedem Assembleia para destituir diretoria

Grupo de médicos reúne 350 assinaturas e exige votação secreta para afastar gestão atual e revisar balanço contestado, alvo de operação da PF

ANDRÉ ALVES
Da Redação

Médicos cooperados da Unimed Cuiabá protocolaram uma solicitação formal para que a diretoria executiva da cooperativa convoque, em até 48 horas, uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para discutir a destituição imediata da atual gestão, sob o comando de Carlos Bouret, e outras medidas relacionadas à administração da cooperativa. O documento já reúne cerca de 350 assinaturas.

A proposta de assembleia tem sete pontos a serem deliberados, entre eles a votação secreta para destituir, de forma imediata, a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração, além de anular a aprovação do balanço e uma nova auditoria das contas de 2022. O referido balanço apontou um rombo de R$ 400 milhões que teria sido cometido pela direção anterior, que tinha como presidente Rubens Carlos de Oliveira Júnior.

Ele e outros dirigentes da Unimed Cuiabá chegaram a ser presos em outubro de 2024 durante a Operação Bilanz, deflagrada pela Polícia Federal. Eles foram acusados de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Apesar da operação, Rubens e os demais investigados sempre negaram as acusações, alegando que a atual diretoria “maquiou” o balanço para beneficiar a nova gestão, o que prejudicou financeiramente os mais de 1.200 médicos cooperados.

O ex-presidente, por meio de vídeo nas redes sociais, afirmou que a Assembleia irá destituir a atual gestão e dará transparência ao balanço financeiro. “A verdade, seja qual for, será conhecida. Eu estou certo que a verdade os salvará do trágico momento em que vivem. Aquilo que foi para quem não devia poderá ser retomado”, comentou.

Rubens, que decidiu ir morar no interior de Goiás depois da operação da Polícia Federal, afirma que a “verdade” irá salvar a Unimed.

“Denunciei a mentira, fui ouvido por uns, criticado por tantos. E agora é com vocês. Aqueles que queriam evitar a verdade, perderam. E esta verdade salvará a cooperativa. Termino aqui o que podia fazer. Este é o meu adeus e o meu desejo de que a Unimed reencontre o seu caminho”, completou.

Já Maurício Coelho, do Instituto Brasil Cooperado, vem denunciando no site da entidade que os atuais dirigentes “obtiveram vantagem econômica indevida a partir das informações que, deliberadamente, ocultaram dos cooperados, gerando ignorância sobre o tema”.

Por fim, os cooperados pedem que a Assembleia seja gravada para elaboração da ata e que, caso o pedido não seja atendido, adotarão as “medidas cabíveis”.

O HNT entrou em contato com a assessoria da Unimed Cuiabá, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.

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