O Tribunal do Júri da Comarca de Nobres (121 km de Cuiabá) condenou Matheus da Silva Brito a 19 anos e 10 meses de prisão, em regime inicial fechado, pelos crimes de homicídio qualificado, sequestro e corrupção de menores. O julgamento ocorreu na última quinta-feira (5).
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), apresentada pela Promotoria de Justiça de Nobres, os crimes foram cometidos contra Juan Pablo Santos da Silva e Mateus Santos Soares, em 25 de agosto de 2024.
Segundo a acusação, Matheus Brito participou da execução de Juan Pablo, que teria sido morto por envenenamento após ingerir bebida alcoólica misturada com cocaína. O crime, segundo a denúncia, foi motivado por disputa entre facções criminosas. As vítimas ainda foram sequestradas e mantidas sob custódia para julgamento pelo chamado “tribunal do crime”.
Durante a sessão, o Conselho de Sentença reconheceu a autoria e a materialidade dos delitos, além da participação de adolescentes nos atos criminosos, o que configurou também corrupção de menores.
A acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça Dr. Willian Oguido Ogama, que defendeu a condenação nos termos da pronúncia. A sentença foi proferida pelo juiz Daniel Campos Silva de Siqueira, que ressaltou “a gravidade dos crimes, a premeditação e a atuação conjunta de diversos agentes, incluindo outros réus já condenados e adolescentes”.
A pena foi estabelecida considerando os critérios legais de dosimetria, com agravantes como “a motivação torpe e o meio cruel utilizado no homicídio”.
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