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Polícia Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 15:52 - A | A

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Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 15h:52 - A | A

CASO THAYANE

Cirurgião plástico é indiciado por homicídio após morte de estudante durante 'lipo'

Thayane Oliveira Sousa Leal morreu em outubro de 2024, ao passar por uma cirurgia plástica, em Cuiabá

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu o inquérito que apurava a morte da estudante Thayane Oliveira Sousa Leal, de 35 anos, ocorrida em outubro de 2024, durante uma cirurgia plástica em Cuiabá. O cirurgião plástico responsável pelo procedimento foi indiciado por homicídio culposo.

Após uma série de diligências, que incluíram oitivas de testemunhas e análises de laudos periciais, o delegado Marcelo Carvalho, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), apontou negligência por parte do médico.

Em seu depoimento, o cirurgião, agora indiciado, afirmou que a cirurgia transcorreu dentro da normalidade, sem perfurações ou erros da equipe. No entanto, ele relatou que, ao final do procedimento, os sinais vitais da paciente tornaram-se subitamente instáveis, culminando em queda de saturação e uma parada cardiorrespiratória.

O CASO

Thayane Oliveira Sousa Leal deu entrada em uma clínica de Cuiabá em 23 de outubro de 2024 para realizar uma abdominoplastia e uma lipoaspiração. Durante a cirurgia, ela sofreu a primeira parada cardiorrespiratória. A equipe médica conseguiu reanimá-la, mas, devido à ausência de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na clínica, Thayane foi transferida para um hospital particular com UTI.

No trajeto, a estudante sofreu uma segunda parada cardiorrespiratória. Apesar de ter dado entrada no hospital, as manobras de ressuscitação não foram bem-sucedidas, e o óbito foi confirmado.

LEIA MAIS:  Perícia aponta que estudante teve embolia pulmonar e hemorragia durante "lipo" 

DEPOIMENTOS

A investigação da Polícia Civil ouviu diversas pessoas envolvidas, incluindo o marido da vítima, funcionários da clínica, a médica que atestou o óbito, anestesiologistas e a enfermeira que assistiu Thayane. O marido da vítima relatou que Thayane realizou todos os exames pré-cirúrgicos necessários, que atestaram sua aptidão para o procedimento.

Ele foi informado que a cirurgia duraria entre 4 e 5 horas e que receberia atualizações periódicas. Após a primeira ligação confirmando a normalidade, a comunicação foi interrompida. Preocupado, ele tentou contato com a recepção até que o médico responsável o informou sobre a parada cardiorrespiratória e as tentativas de reanimação.

Posteriormente, o marido foi comunicado sobre a reanimação e a transferência para outro hospital. Ele confirmou que a segunda parada ocorreu durante o transporte e que o óbito foi declarado ao chegar na unidade hospitalar.

O hospital, segundo ele, devolveu o valor pago pela cirurgia. A funcionária da clínica designada como acompanhante de Thayane confirmou ter presenciado a parada cardiorrespiratória e as manobras de reanimação, que duraram cerca de uma hora até a estabilização.

A médica anestesiologista que participou da cirurgia e o anestesiologista da consulta pré-anestésica confirmaram que todos os exames de Thayane estavam normais antes do procedimento.

A anestesiologista relatou que a cirurgia transcorria sem intercorrências até que, no final, com a paciente em posição ventral, seus sinais vitais caíram subitamente.

A enfermeira que assistiu Thayane também confirmou a rápida deterioração do quadro.

O inquérito foi agora encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual (MPE) para as devidas providências.

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