O chefe de uma facção criminosa que controlava o tráfico de drogas e ordenava execuções em Campinápolis (504 km de Cuiabá) foi preso na manhã desta sexta-feira (10) durante a Operação Ophis, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso. O braço-direito dele, responsável por aplicar “castigos” e distribuir drogas na região, também foi alvo da ação.
A operação cumpre 15 ordens judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva contra as lideranças do grupo e 13 de busca e apreensão domiciliar, expedidas pela Vara do Crime Organizado de Cuiabá e pela Vara Única de Campinápolis.
Mais de 50 policiais civis participam da ofensiva, entre escrivães, investigadores e delegados das Delegacias de Campinápolis, Água Boa e Vila Rica.
INVESTIGAÇÃO
As investigações começaram há cerca de oito meses, durante a apuração de um homicídio ligado à facção. O trabalho revelou o modo de atuação do grupo, que controlava o tráfico de drogas, definia o volume de entorpecentes nos pontos de venda e extorquia comerciantes locais.
Segundo o delegado Adriano Cavalheri, os dois presos atuavam diretamente no comando da facção e eram responsáveis por monitorar a cidade e executar desafetos.
“Seguindo a política de Tolerância Zero ao crime organizado em Mato Grosso, a Delegacia de Campinápolis focou no combate à atividade da facção criminosa, buscando, além da prisão das lideranças, a apreensão de documentos, celulares, valores e outros elementos que ajudem na responsabilização dos investigados”, afirmou Cavalheri.
OPHIS: A SERPENTE
O nome da operação vem do grego antigo e significa “serpente” e faz referência à forma como o grupo criminoso se infiltrava e espalhava “veneno” por meio do tráfico e da violência.
A Operação Ophis integra o programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que intensifica o combate às facções criminosas em todo o estado.
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