O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, garantiu nesta quarta-feira (20) que os serviços atualmente prestados na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá não serão interrompidos, independentemente do resultado do leilão do patrimônio da instituição, previsto para a próxima segunda-feira (25). Segundo Figueiredo, o governo já estruturou alternativas para assegurar o atendimento.
“O Estado pode arrematar o imóvel, uma instituição de saúde pode assumir, mas, de qualquer forma, haverá contratualização com o governo. O que posso garantir é que nenhum paciente ficará desamparado, seja na Oncologia ou na Neurologia”, afirmou.
Ele destacou ainda que 70% dos serviços serão transferidos para o Hospital Central, que oferecerá melhor estrutura de atendimento. “Temos um plano pronto para a migração e outro para possíveis incrementos, caso a gestão seja feita diretamente pelo Estado ou por outra instituição”, explicou.
O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), reforçou que a responsabilidade de manter a Santa Casa em funcionamento é do Poder Executivo e comemorou o posicionamento do governo. “Nosso papel é aprovar o orçamento e definir prioridades para o Estado. O governador já reafirmou que o caminho não é o fechamento da unidade”, destacou.
Já o deputado estadual Júlio Campos (União) avaliou como positiva a reunião do Colégio de Líderes com o secretário de Saúde. Ele lembrou que o prazo da intervenção termina em 31 de dezembro e disse ter até a possibilidade de grupos empresariais adquirirem o imóvel.
Para Campos, a sinalização do governo em manter a Santa Casa funcionando é fundamental, sobretudo em áreas como oncologia pediátrica e hemodiálise. “O Hospital de Câncer não tem capacidade de absorver todos os pacientes da Santa Casa. É preciso garantir esse atendimento essencial”, ressaltou.
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