O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta sexta-feira (10), em São Paulo, do lançamento do novo modelo de crédito imobiliário. O evento é promovido pelo Governo Federal, por meio dos ministérios da Fazenda e das Cidades, em parceria com o Banco Central.
A iniciativa moderniza o sistema de captação de recursos para financiamentos habitacionais no SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Com as novas regras, os bancos terão mais recursos disponíveis para o crédito imobiliário, especialmente dentro do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), voltado à classe média. A expectativa é de estímulo à construção civil e geração de empregos.
O valor máximo dos imóveis financiados pelo SFH também será ampliado, passando de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
Atualmente, 65% dos depósitos da poupança são obrigatoriamente destinados a financiamentos imobiliários, 20% vão para o Banco Central e 15% têm uso livre. O novo modelo tornará o sistema mais flexível e eficiente, ligando diretamente o volume de depósitos na poupança à oferta de crédito, além de integrar outras fontes de captação, como LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários).
Com a mudança, o direcionamento obrigatório de 65% dos recursos da poupança e os depósitos compulsórios no Banco Central deixarão de existir gradualmente até 2027. A transição começa ainda este ano, reduzindo progressivamente os compulsórios e liberando mais recursos para financiamentos habitacionais.
Segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, a modernização do SBPE é uma mudança estrutural:
“Estamos tornando o uso da poupança mais eficiente, o que vai permitir que cada real depositado gere mais crédito, mais habitação e mais empregos.”
O ministro das Cidades, Jader Filho, destacou que o novo modelo amplia o acesso ao crédito para famílias de renda média:
“Essa medida atende uma faixa da população que estava sem alternativas de financiamento. É uma ação que traz inclusão e competitividade ao setor.”
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