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Justiça Sexta-feira, 10 de Outubro de 2025, 09:15 - A | A

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Sexta-feira, 10 de Outubro de 2025, 09h:15 - A | A

OPERAÇÃO DATAR

Justiça torna réus 18 pessoas por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas

Denúncia aponta que o grupo movimentou mais de R$ 185 milhões entre 2015 e 2023, utilizando empresas de fachada e “laranjas” para ocultar a origem ilícita dos recursos

DA REDAÇÃO

A Justiça recebeu, na quinta-feira (9), a denúncia da 18ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá contra 18 pessoas físicas acusadas de participar de um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, com origem no tráfico de drogas e outros crimes graves. A ação é resultado da Operação Datar, deflagrada em agosto deste ano pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc).

Os réus responderão por associação criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), os denunciados se associaram de forma estável e permanente para ocultar e dissimular a origem ilícita de valores provenientes do tráfico de drogas. As movimentações financeiras eram estruturadas e fracionadas, sem causa econômica legítima, utilizando familiares, empresas de fachada e “laranjas” para dar aparência de legalidade aos recursos.

Entre 2015 e 2023, quatro denunciados e uma empresa movimentaram mais de R$ 185 milhões em operações bancárias consideradas atípicas e incompatíveis com os rendimentos declarados. Parte dos réus já tem condenações por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico, contrabando e moeda falsa.

De acordo com o promotor de Justiça Carlos Roberto Zarour Cesar, a acusação se baseia em um conjunto de provas consistentes, incluindo relatórios de inteligência financeira, documentos bancários e fiscais obtidos mediante autorização judicial.

“Restou amplamente demonstrado que os denunciados atuaram de forma organizada, estável e reiterada, valendo-se de estruturas empresariais fictícias, pessoas interpostas e operações financeiras complexas, com o objetivo de ocultar e dissimular valores de origem ilícita. O grau de sofisticação das práticas adotadas, somado à extensão territorial das transações e à multiplicidade de agentes envolvidos, revela a existência de um esquema criminoso profissionalizado, caracterizado pela reincidência e continuidade delitiva”, afirmou o promotor.

Ainda segundo o MPMT, a organização era composta por dois núcleos interligados: um central, responsável pela execução do esquema, e outro colaborador, formado por familiares e pessoas próximas que emprestavam nomes e contas bancárias para ocultar a origem dos recursos.

Além da condenação dos réus, o Ministério Público pediu o perdimento dos bens e valores obtidos com os crimes, incluindo dinheiro bloqueado em contas, investimentos, espécie, bens móveis e imóveis apreendidos, somando R$ 32.218.077,63, valor que será atualizado com juros e correção monetária.

LEIA MAIS: Operação Datar mira grupo que lavou mais de R$ 185 milhões do tráfico de drogas em MT

OPERAÇÃO DATAR
Deflagrada em agosto pela Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), a Operação Datar teve como objetivo desarticular um esquema de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. As investigações apontaram movimentações financeiras milionárias realizadas por investigados em Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Entre os envolvidos estão pessoas residentes em Cuiabá e Primavera do Leste, além de outros estados.

LEIA MAIS: Servidores investigados por lavar dinheiro do tráfico são exonerados da ALMT

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