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Política Quarta-feira, 20 de Agosto de 2025, 16:24 - A | A

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Quarta-feira, 20 de Agosto de 2025, 16h:24 - A | A

IMPACTO ECONÔMICO E AMBIENTAL

Deputado contrapõe prefeito e vê situação “gravíssima” na UHE Colíder; veja vídeo

Parlamentar cobra responsabilização da Eletrobras e criação de Câmara Setorial; prefeito nega risco de rompimento

MARICELLE LIMA
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) classificou como “gravíssima” a situação estrutural da Usina Hidrelétrica de Colíder (a 650 km de Cuiabá), após falhas detectadas em quatro dos 70 drenos da barragem. A avaliação do parlamentar diverge da posição do prefeito do município, Rodrigo Benassi (PRD), que nega risco de rompimento da estrutura.  

Nesta quarta-feira (20), Diego requereu a criação de uma Câmara Setorial na Assembleia Legislativa para acompanhar os impactos do rebaixamento do reservatório artificial da usina, medida adotada pela Eletrobras para reduzir a pressão sobre a barragem. O procedimento, segundo o deputado, já gera danos ambientais, sociais e econômicos.

“Estive na região e o cenário é preocupante. A irresponsabilidade de quem construiu precisa ser apurada. Primeiro, precisamos proteger vidas humanas. Depois, avaliar os danos ambientais e os prejuízos econômicos aos municípios e à iniciativa privada. A situação não é grave, é gravíssima”, alertou Diego.  

O parlamentar defendeu que a Assembleia cobre providências rápidas da Eletrobras e não descartou convocar técnicos do Governo Federal, Ministério Público e especialistas independentes para dimensionar os riscos. “Essa pauta não se resolve em 30 ou 60 dias. Precisamos de responsabilidade técnica e acompanhamento permanente”, reforçou.  

Já o prefeito Rodrigo Benassi minimizou o risco de rompimento, explicando que o rebaixamento diário de 50 centímetros do lago, até atingir 17 metros, é justamente uma medida preventiva. Ele afirmou que, mesmo em caso de falha maior, os municípios não seriam atingidos por inundações. “Não há essa possibilidade de rompimento causar alagamentos urbanos. O risco maior está para comunidades ribeirinhas. O rebaixamento é para evitar qualquer chance de desastre”, disse.  

Apesar de negar riscos diretos à população, Benassi reconheceu que o impacto econômico já preocupa, sobretudo no turismo e na pesca. Apenas no período da piracema, a perda pode chegar a R$ 6 milhões.

Além disso, os municípios deixarão de receber royalties pela geração de energia enquanto a usina estiver com produção reduzida. Equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) foram enviadas para auxiliar na mitigação dos danos ambientais. A Eletrobras também tem apoiado no deslocamento de embarcações encalhadas.  

LEIA MAIS: Prefeito descarta risco de rompimento e garante que municípios não seriam inundados  

VEJA VÍDEO:  

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