Durante abertura da 4ª edição do Cidades Inovadoras, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, falou ao HNT sobre a intensificação dos investimentos federais em Mato Grosso e a estratégia do governo Lula (PT) para reduzir as assimetrias regionais. O evento foi realizado na Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), na noite desta terça-feira (1º).
Santos destacou a magnitude geográfica de Mato Grosso e que apesar da potência econômica no agronegócio existem muitas possibilidades do Governo Federal de incentivo para que o crescimento alcance todos os grupos econômicos.
A ministra enfatizou a importância do Plano Safra, que destina R$ 516 bilhões para a agricultura e agricultura familiar em nível nacional, reconhecendo o impacto significativo desses recursos no agronegócio mato-grossense.
"Mato Grosso já é indiscutivelmente uma potência econômica do ponto de vista da vocação agropecuária. E por isso que o Plano Safra, que está bastante robusto no Brasil, tem um impacto enorme aqui", afirmou Luciana Santos.
Além do setor agropecuário, a ministra destacou a injeção de recursos em novas áreas de desenvolvimento. Ela mencionou a "nova indústria brasileira", com foco especial na bioeconomia e no setor de biocombustíveis, como o etanol.
"Nós estamos trazendo investimentos na linha, que é a nova indústria brasileira, principalmente no setor de combustíveis, com etanol", explicou. Santos ressaltou que Mato Grosso está sendo contemplado em chamadas públicas da Nova Indústria Brasil, com investimentos em tecnologias que são "mais de 19 vezes mais do que vieram nos 4 anos anteriores" para o estado.
Sobre os investimentos gerais do governo federal em Mato Grosso, a ministra citou o Novo PAC, com R$ 17,9 bilhões, e o Fundo Amazônia, que totaliza R$ 45 bilhões. Questionada sobre a proposta de retirada de Mato Grosso da Amazônia Legal, a ministra expressou sua avaliação de que a permanência na região é vantajosa para o estado.
"Eu acho que o fato de ser a Amazônia Legal, ela dá uma cobertura e segurança jurídica e garante com que a base do crescimento seja numa visão de sustentabilidade. Então, eu acho que é muito mais vantajoso para o Mato Grosso e para a qualidade de vida do seu povo que a gente possa ter a Amazônia Legal, sim, como uma ferramenta jurídica que ajuda, inclusive, a fazer mais investimentos", ponderou.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.