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Justiça Quarta-feira, 23 de Setembro de 2015, 14:22 - A | A

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Quarta-feira, 23 de Setembro de 2015, 14h:22 - A | A

OPERAÇÃO METÁSTASE

Com informações da Ararath, Gaeco descobriu esquema que desviou R$ 2 milhões na AL

REDAÇÃO

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a Operação Metástase na manhã desta quarta-feira (23) para prender 22 pessoas envolvidas em desvio de dinheiro na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

 

De acordo com informações do Gaeco, no grupo existem dois empresários e 20 servidores, todos eram lotados no gabinete da presidência da Assembleia Legislativa na época em que a Mesa Diretora era presidida pelo ex-deputado José Geraldo Riva (PSD). Alguns destes ainda trabalham em gabinetes do Parlamento Estadual.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

TRE/PSD/Protocolo/campanha/José Riva

Vinte servidores presos hoje atuavam no gabinete da presidência quando José Riva comandava a Assembleia Legislativa

As investigações apontam que os desvios dos cofres da Assembleia Legislativa alcançaram a marca de R$ 2 milhões. As fraudes, conforme o Gaeco, foram cometidas por meio de compras fictícias de marmitas e materiais gráficos com a utilização de verbas de suprimentos entre os anos de 2011 a 2014.

 

A operação acontecia a ritmo de 'conta-gotas', já que o valor da verba de suprimentos variava entre R$ 4 mil e R$ 8 mil. O dinheiro era disponibilizado para todos os deputados e deveria ser usado para a compra de papel higiênico, café, copos e outros itens de consumo.

 

A operação é resultado do compartilhamento de informações da operação “Ararath”. A prisão dos servidores, conforme o Gaeco, busca ajudar na identificação dos líderes da organização e o destino dado ao dinheiro desviado.

 

Dos 22 mandados de prisão expedidos na Operação “Metástase”, apenas um ainda não foi cumprido. Trata-se do motorista Odenilton Gonçalo Carvalho Campos.

 

As prisões são temporárias (prazo de cinco dias), mas poderão ser prorrogadas ou convertidas em preventivas, conforme a necessidade.

 

A operação é comandada pelos promotores Marco Aurélio Castro, Samuel Frungilo, Marcos Bulhões dos Santos e Carlos Roberto Zarour, com o apoio dos delegados Wylton Massao e Carlos Américo Marchi.

 

Aproximadamente 80 agentes públicos (Promotores de Justiça, Delegados de Polícia, policiais militares e civis, inclusive BOPE) estão envolvidos no cumprimento das ordens judiciais.

 

O nome da operação é uma referência de que a corrupção era generalizada na Assembleia Legislativa durante a gestão de Riva. Isso porque Metástase (do grego metastatis – mudanças de lugar, transferência) é a formação de um novo tumor a partir de outro.

 

 

Lista dos presos:

Willian Cesar de Moraes

Talvany Neiverth

Mario Marcio da Silva Albuquerque

Felipe José Casaril

Agenor Jacomo Clivati Junior

Atail Pereira dos Reis

Maria Hlenka Rudy

Tania Mara Arantes Figueira

Frank Antonio da Silva

Abemael Costa Neto

Servio Tulio Migueis Jacob

Hilton Carlos da Costa Campos

Geraldo Lauro

Lais Marques de Almeida

Maria Helena Ribeiro Ayres Caramelo

Marisol Castro Sodré

Ana Martins de Araujo Pontelli

João Luquesi Alves

José Paulo Fernandes de Oliveira

Leonice Batista de Oliveira 

Vinicius Prado Silveira 

Odenilton Gonçalo Carvalho Campos (foragido)

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